Enquanto permanecemos alheios, distantes como se nossos irmãos não morassem nessa cidade mas em outro planeta, quem sabe um Marte distante, coisas como o recente sequestro de jovens da favela de Vigário Geral continuarão a acontecer impunemente. Afinal, distantes de nossos olhos, permanecerão apenas como numeros, quiçá algarismos em covas que serão usadas para dar sorte no jogo do bicho. Enquanto nos considerarmos criaturas do negro asfalto, distantes de nossos irmãos que moram nas favelas, fatos como o sequestro desses jovens serão rotina. Temos que vê-los como pessoas que são, como Douglas, Roberto, Renato, Antonio, Renato dos Santos, Vanderson e Emerson. Gente como a gente, e não estatísticas no papel morto e fedorento dos jornais.
sexta-feira, dezembro 16, 2005
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Um comentário:
Mudemos de assunto, agora acho que acerto.
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